Bianca Ponciano

Fonoaudióloga Especialista em Fluência

ATENDIMENTO PERSONALIZADO PARA A PESSOA QUE GAGUEJA E SUA FAMÍLIA

MINHA HISTÓRIA

Me formei pela Universidade de São Paulo – USP, em 2012. Na faculdade participei de estágios na área de fluência e segui me aperfeiçoando após a graduação.

Em 2022 passei a fazer parte da ABRA Gagueira, concluí a formação e me tornei moderadora de Grupo de Apoio para Pessoas que Gaguejam; nos encontros (on-line) mensais ofereço informações com base científica sobre a gagueira, buscando gerar acolhimento e discussões qualificadas acerca das vivências dos participantes. No mesmo ano, conquistei o título de Especialista em Fluência pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia.

Realizo atendimentos presenciais e on-line para crianças, adolescentes e adultos que gaguejam, sem deixar de lado o suporte às famílias, e oferecer orientação às escolas. Acredito que a pessoa que gagueja pode conquistar tudo que deseja, e cabe ao especialista em fluência direcioná-la por um caminho com mais leve, rumo a uma fala mais fluente.

ATENDIMENTO ESPECIALIZADO

Gagueira Infantil

Estima-se que 5% das crianças apresentam gagueira entre 2 e 4 anos de idade. 80% destas crianças tendem a superar a gagueira sem qualquer tipo de intervenção dentro de algumas semanas, e 20% permanecem gaguejando.

Apesar do alto índice de remissão, as crianças e suas famílias enfrentam grandes desafios, frente à gagueira. Algumas crianças evitam falar ou apresentam movimentos associados, e seus pais experimentam grande aflição. As crianças que permanecem gaguejando, além de meios para reduzir a frequência e o impacto das disfluências, também precisam aprender a lidar com esta condição, para que não haja prejuízos na socialização e até mesmo no aprendizado escolar.

Buscar orientações embasadas cientificamente e consultar-se com um Fonoaudiólogo Especialista em Fluência, são fatores determinantes para reduzir os impactos da gagueira. A participação da escola também é de suma importância e é papel do fonoaudiólogo estar a frente desta orientação, visando o acolhimento no ambiente escolar e a participação de todos os envolvidos para o sucesso no processo terapêutico.

Gagueira na Adolescência

A adolescência é uma fase de muitas dúvidas e questionamentos e é comum que a gagueira, que talvez não fosse um problema na infância, passe a ser motivo de preocupação, dificultando a socialização.

É comum que os adolescentes tentem esconder a gagueira, evitando fazer ou responder perguntas em sala de aula, sair com os amigos ou fazer novas amizades. Também é comum que evitem certas palavras ou situações para não serem taxados como "gagos".

A fonoterapia também é indicada nesta fase da vida e é essencial que os impactos sociais sejam bem compreendidos e direcionados em todas as etapas do tratamento.

Gagueira no Adulto

O maior impacto da gagueira na vida adulta costuma estar relacionado ao mercado de trabalho. Enquanto algumas Pessoas que Gaguejam não temem expor sua opinião na roda de amigos, ou falar em público, outras, sentem grande dificuldade em dinâmicas e processos seletivos, e evitam se candidatar a promoções no trabalho, além das temidas apresentações de TCC.

Apesar disso, por conviverem com a gagueira ao longo dos anos, pessoas adultas desenvolvem habilidades para evitar que ela ocorra ou que seja percebida por outras pessoas, como substituir palavras ou utilizar-se do apoio de palavras consideradas mais fáceis. Entretanto, a tentativa de "fugir da gagueira" demanda muito esforço, além de gerar outros desconfortos à Pessoa que Gagueja.

O papel do Fonoaudiólogo nestes casos, além de aprimorar a fluência é buscar eliminar os comportamentos de evitação da gagueira.

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